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SAS avança processo do Capítulo 11 e recebe autorização para continuar seus negócios

Avião Airbus A350-900 SAS Scandinavian Airlines
Airbus A350-900 da SAS Scandinavian Airlines – Imagem: Dylan T / CC BY 2.0, via Wikimedia Commons

A SAS – Scandinavian Airlines poderá continuar operando seus negócios. A empresa recebeu aprovação do Tribunal de Falências para o Distrito Sul de Nova York para todas as suas moções de “primeiro dia”, como parte do processo de solicitação de proteção por meio do Capítulo 11 da Lei de Falências dos Estados Unidos.

As aprovações confirmam que a companhia aérea está autorizada a continuar operando seus negócios no curso normal durante o desenvolvimento do processo, conforme noticia o site Aviacionline.

O tribunal autorizou a empresa a pagar todos os salários e atender à operação normal e a continuação dos programas de passageiro frequente existentes, incluindo o EuroBonus, o qual a SAS mantém em companhia aérea norueguesa Widerøe.

Além disso, instou a empresa a cumprir as obrigações estabelecidas com agências de viagens, vendedores e fornecedores, previamente ao pedido apresentado pela empresa. O tribunal autorizou o pagamento de todos os bens e serviços recebidos a partir de 5 de julho. Por fim, também permitiu o pagamento de todos os impostos, seguros e taxas regulatórias.

“Essas aprovações judiciais confirmam que nossas operações continuarão como de costume quando iniciamos nosso processo de reestruturação”, disse Anko van der Werff, CEO da empresa. “Em última análise, nosso plano é melhorar nossa posição financeira e continuar nosso legado de mais de 75 anos como a companhia aérea líder na Escandinávia”, acrescentou.

Até o momento, os voos não foram afetados pelo pedido da empresa. O sistema de reservas, atendimento ao cliente, programas de fidelidade e outros serviços permaneceram em operação. No entanto, a greve dos pilotos que começou em 4 de julho prossegue e afeta a agenda da empresa nos aeroportos.

De acordo com as informações fornecidas pela empresa, o protesto sindical vai custar entre 10 e 13 milhões de dólares por dia e acelerou a decisão de entrar com pedido de proteção contra falência do Capítulo 11 para ganhar tempo para reestruturar seus negócios.

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