A empresa aérea tailandesa Thai Airways International pode estar considerando trazer de volta aos céus alguns de seus Airbus A380, na medida em que a demanda de viagens cresce na região asiática e, consequentemente, em sua própria necessidade. A declaração foi dada pelo diretor comercial da companhia aérea (CCO), Korakot Chatasingha, na Assembleia de Presidentes da Associação de Companhias Aéreas da Ásia-Pacífico (AAPA), organizada pela Thai Airways em Bangkok, na Tailândia.
De acordo com o executivo, a companhia aérea está “estudando de perto” se deve trazer o Airbus A380 de volta ao serviço, mas frisou: “Como você sabe, trazê-los e devolvê-los ao serviço custa muito dinheiro”. Até antes da pandemia da COVID-19, que aterrou os superjumbos pelo mundo, a Thai Airways possuía seis exemplares do double-decker em operação, mas todos estão parados.
Ainda vale destacar que dois são de propriedade da companhia aérea (matrículas HS-TUE e HS-TUF), e que não encontraram compradores desde 2020, quando foram colocados à venda, e seriam os escolhidos para voltar aos céus. Os outros quatro exemplares, que são arrendados, devem ser devolvidos.
De acordo com uma matéria do Flight Global, a Thai diminuiu sua frota de widebodies nos últimos anos. A empresa também se despediu dos Airbus A340, conforme noticiado pelo AEROIN em setembro, do Boeing 747 e grande parte dos 777 e A330.
No mais, espera-se que dois A330 – anteriormente colocados à venda – se juntem à frota em janeiro de 2023, um movimento que Chatasingha diz ser impulsionado pela necessidade de aumentar a capacidade antes ao aumento da demanda. Além disso, a companhia também assinou contratos de arrendamento para mais dois A350, que chegarão em 2023.
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