O Aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv, fechou temporariamente o Terminal 1 a partir da última sexta-feira, com previsão de reabertura apenas no ano que vem.
A medida é uma resposta à queda acentuada no número de voos desde o ataque do grupo terrorista palestino Hamas em outubro de 2023 e o consequente conflito na região, que agora envolve outro grupo terrorista, o Hezbollah, do Líbano.
Segundo a Autoridade Aeroportuária de Israel (IAA) informou ao JerusalemPost, o número de passageiros caiu para cerca de 20 mil por dia, com apenas alguns voos domésticos para Eilat ainda utilizando o Terminal 1. Todas as operações internacionais serão concentradas no Terminal 3, o que impacta principalmente as companhias aéreas de baixo custo, que preferem o Terminal 1 pelos menores custos operacionais.
Companhias como Wizz Air, Ryanair e easyJet interromperam temporariamente seus voos para Tel Aviv e anunciaram que o serviço só será retomado no início de 2025, no mês de março. Outro fator que tem afastado os passageiros que ainda querem ir para Israel é o preço da passagem: com menos voos, a oferta é escassa e o preço disparou, custando quase o dobro quando comparado a antes do ataque de 7 de outubro de 2023.