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Sem sanções, Boeing quer desbancar Airbus e vender aviões à Sudan Airways

Foto de Konstantin von Wedelstaedt, via Wikimedia Commons

Há poucos dias, os Estados Unidos suspenderam as sanções que classificavam o Sudão como um país que apoiava o terrorismo. Desde então, o clima em Cartum é de planos para o futuro, mas quase todos envolvendo empresas americanas. Depois de reuniões com a General Electric, a Boeing também se aproximou dos líderes locais, de olho na reconstrução da Sudan Airways.

As sanções ocidentais contra o Sudão paralisaram a companhia aérea nacional do país africano por mais de 20 anos. A queda do ex-presidente Omar al-Bashir no ano passado resultou no levantamento dos bloqueios. Como resultado, o novo governo também está planejando um reinício da Sudan Airways. Hoje, apenas um Airbus A320 continua em serviço ativo com a companhia aérea estatal. 

Em janeiro passado, a Airbus já havia ido a Cartum para conversar com a empresa aérea e, teoricamente, teria feito um acordo preliminar para aquisição de algumas aeronaves, o que ainda não foi confirmado oficialmente. Agora, a Boeing entra na disputa, mas não apenas com aviões.

Segundo a agência de notícias Suna, o ministro da Infraestrutura e Transportes, Hashim Ibn-Oaf esteve no encontro com a Boeing e disse que a fabricante pretende assessorar a Sudan Airways na preparação de um plano de reestruturação. Além disso, o primeiro-ministro, Dr. Abdalla Hamdouk, teria instruído a empresa aérea a estabelecer uma parceria com a fabricante de aeronaves americana para que a transportadora nacional recupere sua posição de liderança dentre as companhias aéreas da África.

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Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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