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Sem voos regulares há meses, pilotos da South African anunciam greve

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Embora sumida, a South African Airways (SAA) ainda não acabou, e seus pilotos anunciaram uma greve que será levada adiante caso suas demandas não sejam atendidas.

O que pode parecer estranho de início, já que a SAA não tem voos comerciais faz meses, tem uma justificativa: a empresa estaria mantendo 88 pilotos na ativa, e eles estariam fazendo voos especiais e muito pontuais, seja de repatriação ou de cargas especiais, trazendo vacinas ou insumos médicos.

Estes pilotos agora foram chamados para o treinamento, a fim de manter suas habilitações válidas, porém, uma parte denunciou o caso ao sindicato, que fez uma assembleia.

A SAA Pilots Association (Saapa) realizou uma votação onde 98% dos membros decidiram entrar em greve em 48 horas, caso a SAA não pague as rescisões devidas desde o ano passado, assim como pague os salários atrasados.

Desde o meio do ano passado a empresa não tem voado mais voos regulares, sendo que a Pandemia do Coronavírus foi o tiro de misericórdia na estatal que já acumulava crises e prejuízos bilionários.

O plano, que até hoje não decolou, era criar uma nova empresa, do zero, mas usando boa parte do pessoal e da estrutura física da SAA. Apesar de parecer boa, a ideia custaria ao menos $1 bilhão de dólares, e não foi aprovada por setores do governo, além de sindicatos, que não aceitam que a empresa nova tenha apenas 20% dos funcionários da antiga.

Apesar desta novela, a subsidiária de baixo-custo da SAA, a Mango Airlines, tem voado normalmente e dentro das restrições de viagem colocada pelo governo sul-africano. A concorrente Comair, subsidiária da British Airways, também retomou as atividades e teria planos de expansão para tomar parte do lugar da SAA.

Com informações do portal sul-africano TimesLive

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