Sete empresas com pilotos sem vínculo empregatício são alvo de ação pública em Goiás

Imagem ilustrativa – Fonte: Erik Brouwer / CC BY-NC-ND 2.0, via Flickr

O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) informou nesta sexta-feira, 2 de setembro, que o MPT (Ministério Público do Trabalho) de Goiás ingressou com ação coletiva contra sete empresas por irregularidade ao não ter uma formalização de vínculo de emprego de pilotos de suas aeronaves.

O SNA foi quem enviou ofício à Superintendência Regional do Trabalho em Goiás, e também participou do procedimento do MPT que investigou as empresas.

Foi constatado pela auditoria-fiscal trabalhista que as empresas terceirizam a atividade dos tripulantes para operar suas aeronaves, de modo que não há o registro formal do contrato de trabalho dos mesmos e nem a anotação da CTPS (Carteiras de Trabalho e Previdência Social) desses profissionais, em total desrespeito ao disposto no art. 20 da Lei dos Aeronautas.

Além da anotação do vínculo de emprego nas CTPS dos aeronautas, a ação também pede o pagamento de dano moral coletivo de R$ 70 mil pelas sete empresas à entidade pública ou privada indicada pelo MPT.

As seguintes empresas são alvos da ação do MPT, segundo descrito pelo SNA:

– Aerofaz Administração e Serviços;

– Martins Ribeiro Participações Ltda;

– Real Distribuidora e Logística Ltda;

– Nova Moda Confecções Ltda;

– Agroquima Produtos Agropecuários;

– Lee Empreendimentos Imobiliários Ltda; e

– Credimais Fomento Mercantil Eireli.

Informações do Sindicato Nacional dos Aeronautas

Murilo Basseto
Murilo Bassetohttp://aeroin.net
Formado em Engenharia Mecânica e com Pós-Graduação em Engenharia de Manutenção Aeronáutica, possui mais de 6 anos de experiência na área controle técnico de manutenção aeronáutica.

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