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Sidnei Piva, da Itapemirim, pode ter que pagar fiança de R$6 milhões para não ser preso

O dono da Itapemirim Transportes Aéreos, Sidnei Piva Júnior, poderá ter que pagar R$6 milhões de fiança para se ver livre da cadeia. O executivo era dono do hoje falido grupo de transporte que decidiu voltar a investir na aviação comercial em plena pandemia, apesar da empresa de ônibus estar em Recuperação Judicial (RJ).

O resultado não poderia ser outro: a Itapemirim sucumbiu em menos de 6 meses, deixando milhares de passageiros sem voar e o dono nunca assumiu a culpa e inventou desculpas para a paralisação das operações que ocorreu por calote a fornecedores.

Agora o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) ofereceu denúncia contra Sidnei Piva Júnior, propondo pagamento de R$6 milhões de fiança e apreensões de bens para ele não ser preso e poder responder em liberdade.

A acusação gira em torno exatamente do calote das empresas terceirizadas, que faziam o atendimento direto ao passageiro no embarque e check-in. Segundo o MP, Sidnei “fez afirmação falsa e enganosa e omitiu informação relevante sobre a natureza, qualidade, desempenho e durabilidade da prestação de serviço de aviação comercial”.

O empresário teria obtido vantagem ilítica no valor de R$15 milhões em prejuízo de uma das empresas prestadoras de serviço no aeroporto.

Caso a justiça acate o pedido do MP-SP, Sidnei será preso até pagar a fiança, e poderá perder imóveis, e bens como carros e dinheiro em espécie.