Durante reunião na última sexta-feira (28), representantes do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) se reuniram com a Gol Linhas Aéreas para tratar de demandas de interesse dos tripulantes – comissários de voo de pilotos. Na lista de assuntos tratados estavam a dispensa médica, comunicação de reunião em escala, senhas de acesso, atendimento de escala e promoções de aeronautas de licença não-remunerada.
Dispensa médica – O SNA relatou a dificuldade dos aeronautas com base em Fortaleza (CE) em tratar questões de saúde, haja vista a necessidade de se deslocarem para Brasília (DF) e São Paulo (SP), pois não há departamento médico naquela base. A Gol informou que implantou um projeto piloto de teleatendimento para atender esses aeronautas e que, em breve, vai disponibilizar esse serviço para todos os tripulantes.
Comunicação de reunião em escala – Os avisos de reunião em escala são encaminhados apenas com a sigla Reu-Escala, sem especificar o motivo da reunião, o que vem deixando muitos aeronautas apreensivos pois não tem conhecimento do assunto. A empresa afirmou que vai adequar a comunicação com cada gerência responsável, para que o assunto da reunião seja especificado no momento da publicação da escala.
Senhas de acesso– O SNA questionou a empresa sobre a operacionalidade das senhas de acessos a rede interna. A empresa pontuou que segue as normas de segurança da informação, porém está trabalhando para uma maior facilidade de acesso, na tentativa de integração de sistemas e senhas.
Atendimento de escala – O sindicato pontuou que os tripulantes têm reclamado do procedimento de comunicação e acionamento por WhatsApp, além da forma de tratamento utilizada pelos escaladores. A Gol informou que vai fazer uma readequação nas abordagens sobre mudanças de escala por telefone e WhatsApp.
Promoções e Aeronautas de licença não remunerada– O SNA questionou sobre a perspectiva de promoções dos aeronautas que estão pendentes desde antes da pandemia. Também foi questionado sobre a perspectiva de chamada dos tripulantes em LNR (licença não-remunerada) compulsória. Nesses casos, a Gol pediu um prazo de dez dias para responder.
Informações do Sindicato Nacional dos Aeronautas
