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A Singapore Airlines, uma das maiores e mais premiadas companhias aéreas do mundo, divulgou hoje (14) seus dados financeiros anuais, revelando prejuízo nos doze meses encerrados em 31 de março de 2020.
Essa é a primeira vez em 48 anos que a companhia aérea de Cingapura registra um valor negativo no balanço anual de suas operações, segundo reporta o News Asia.
As companhias aéreas da Ásia registraram perdas maciças no período de janeiro a março em meio à pandemia do coronavírus, levando a uma reversão impressionante para empresas que até o ano passado haviam lucrado com o aumento da demanda de viagens em conjunto com o rápido crescimento econômico da região.
Segundo os da Singapore Airlines, e empresa registrou uma perda líquida de $ 732 milhões de dólares de Cingapura (US$ 515 milhões) no último trimestre do ano fiscal, frente a lucro de SG$ 203 milhões do mesmo período do ano anterior.
Como resultado, o prejuízo líquido da empresa para o ano fiscal encerrado em março atingiu SG$ 212 milhões, marcando o primeiro prejuízo anual da empresa desde que se separou da Malaysia-Singapore Airlines em 1972.
“Os temores sobre a propagação do vírus, bem como as restrições globais de viagens e os controles nas fronteiras, levaram a um colapso na demanda por viagens aéreas durante o trimestre”, disse a empresa no comunicado.
Voando para mais de 130 destinos em todo o mundo, a Singapore Airlines não possui mercado de aviação doméstica e parece ser uma das companhias aéreas mais atingidas na Ásia. Desde o final de março, reduziu 96% de sua capacidade de passageiros devido a restrições de viagens internacionais.
A perda líquida agregada das seis principais companhias aéreas da região que já divulgaram resultados – China Eastern Airlines, China Southern Airlines, Air China, ANA Holdings, Japan Airlines e Singapore Airlines – atingiu US$ 3,2 bilhões, despencando de um lucro de US$ 1,6 bilhão no ano anterior.
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