Sistema de Aeronaves Não Tripuladas é tema de reunião do DECEA com Bombeiros Militares do RJ

Imagem: DECEA

Visando ao aprimoramento técnico e operacional, bem com a troca de expertises, no último dia 24 de fevereiro, foi realizada, no Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), uma reunião com membros da Coordenadoria de Veículos Aéreos Não-Tripulados (COVANT) do Grupamento de Operações Aéreas (GOA) do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ).

No primeiro momento, o DECEA apresentou suas frentes de atuação e ações de planejamento, normas e coordenação e controle relativas aos drones.

Foram expostos os projetos desenvolvidos acerca da mobilidade aérea urbana e das necessidades operacionais que envolvem a integração de meios para a efetivação do UTM – gerenciamento do tráfego de sistema de aeronave não tripulada.

O DECEA apontou a atualização normativa que está em andamento, com vistas a uma melhor adequação das publicações de necessidades dos usuários externos. Estima-se que as normas atualizadas entrem em vigor no segundo semestre de 2022.

As demandas ligadas às operações correntes, estudos de casos sobre abordagens e fiscalizações e temas referentes à neutralização dos voos irregulares também foram apresentados na reunião.

Como projeção das campanhas educativas foi apresentado um tutorial para cadastramento no SARPAS – Sistema para Solicitação de Acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro por Aeronaves Não Tripuladas.

Na oportunidade, a COVANT apontou os resultados de suas operações utilizando os Drones Classe 3, que são aqueles definidos com Peso Máximo de Decolagem (PMD) até 25 kg. Tais indicadores possibilitaram um conhecimento de grande valia, não só para a equipe UAS, mas, sobretudo, para o DECEA, considerando a viabilidade de emprego de aeronaves não tripuladas nas ações de Busca e Salvamento.

“É de suma importância conhecer a forma de emprego das técnicas de Busca e Salvamento utilizadas pelas Forças coirmãs, em prol de um aprimoramento constante e eficiente nas ações sob responsabilidade do Comando da Aeronáutica para se atingir a interoperabilidade e otimização dos meios”, ressaltou o Capitão Aviador Victor Hugo Sfredo Saraiva, chefe da Divisão de Busca e Salvamento do DECEA.

Para o chefe de Coordenação e Controle de UAS, o Primeiro-Tenente Eduardo Araújo da Silva, especialista em controle de tráfego aéreo, o evento representou uma oportunidade de se ampliar a visão sobre o uso dos drones em proveito da sociedade, através da troca de experiências entre o DECEA, como Órgão regulador, que normatiza e orienta, e aqueles que executam as operações”.

No encerramento da reunião, os representantes do GOA apresentaram as ações que foram realizadas com a utilização de drones em Petrópolis (RJ), de forma simultânea aos voos de helicópteros, em decorrência dos desastres naturais ocorridos na região.

Imagem: Corpo de Bombeiros Militar do RJ

O Grupamento salientou a importância da criação da No Fly Zone por parte do Centro Regional de Controle do Espaço Aéreo Sudeste (CRCEA-SE), que restringiu o espaço aéreo local somente aos voos não tripulados relacionados com as operações.

Informações do DECEA

Murilo Basseto
Murilo Bassetohttp://aeroin.net
Formado em Engenharia Mecânica e com Pós-Graduação em Engenharia de Manutenção Aeronáutica, possui mais de 6 anos de experiência na área controle técnico de manutenção aeronáutica.

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