À medida que o check-in online e o autoatendimento se tornam cada vez mais populares, os passageiros chegam ao aeroporto apenas com a bagagem para despachar. Isso permite um processo mais eficiente e simplificado: em vez de ficar na fila para que um agente manuseie seus pertences. Sendo assim, a rapidez do autoatendimento proporciona aos passageiros uma experiência otimizada.
De acordo com relatório Transporte Aéreo – Insights em TI – 2022 (2022 Air Transport IT Insights, em inglês), da SITA, os aeroportos estão priorizando iniciativas de autoatendimento, dando amplo destaque às soluções de self check-in e autodespacho de bagagem, com 86% deles planejando a implementação desses serviços até 2025.
Tudo isso, visando manter os passageiros no centro dos projetos, inovações, melhorias e estratégias, e constantemente trabalhando para aprimorar e elevar sua experiência.
Os terminais aeroportuários que são capazes de agilizar o atendimento dos passageiros, por meio do processo de check-in e triagem de segurança, podem aumentar o tempo médio de permanência dos viajantes no varejo duty free e nos pontos de venda de alimentos e bebidas.
O despacho de bagagem em pontos de uso comum permite que os recursos do aeroporto e da companhia aérea sejam compartilhados e dimensionados conforme necessário, o que é cada vez mais importante, pois a demanda dos viajantes continua a crescer. A eficiência operacional também é otimizada, pois um agente pode gerenciar várias unidades de despacho de bagagem, ao invés de atender um cliente de cada vez.
Já no caso de aeroportos regionais, um dos elementos-chave que impulsionam a adoção do autoatendimento, na maioria dos casos de menores proporções, é minimizar o número de dispositivos ou hardwares que devem estar presentes fisicamente no terminal, antes da triagem da segurança. Isso significa que podem dedicar mais espaço ao comércio do lado da aeronave, conduzindo a experiência proposta.
Além dos benefícios para os passageiros, o autoatendimento tem como vantagens para o aeroporto: a redução de filas com processamento mais rápido; o aperfeiçoamento da utilização do espaço e a otimização da capacidade; a melhora da experiência do passageiro e o acréscimo do tempo de permanência do viajante no terminal, aumentando a renda do aeroporto e o gasto de receita subsequente.
Já os benefícios para as companhias aéreas são a possibilidade de fornecer aos passageiros mais controle de sua viagem; diminuição de filas nos postos de check-in; e o aumento dos ganhos com processamento de pagamento seguro para taxas de bagagem e serviços auxiliares.
Hoje, essa tecnologia possui cada vez mais importância nos aeroportos brasileiros devido a maior eficiência e economia de tempo do usuário. Além, é claro, da redução de custos e melhora na experiência do cliente.
Por Dr. Carlos Kaduoka, head de Estratégias e Transformação de Negócios da SITA