A South African Airways (SAA), empresa tradicional de bandeira sul-africana, que vinha “mal das pernas” antes da pandemia e que foi salva do colapso por seu governo, durante a crise da Covid-19, agora inicia uma nova fase de estabilização de frota. Para tanto, a companhia busca duas aeronaves Airbus A320 e uma A330-300.
A empresa publicou uma RFP em seu site, pela qual informa que está recebendo propostas de interessados em fornecer as aeronaves. Atualmente, a frota da empresa é composta por três Airbus A319, dois A320, um A330-300 e um A340-300. No caso do A330 e A340, eles estão atualmente dedicados a voos para destinos em países africanos como a Nigéria e Gana (espera-se que o A340 seja retirado de operação num futuro próximo).
Pouco antes da pandemia, a SAA havia atingido a incrível façanha de voar por 50 anos initerruptos ao Brasil. No entanto, o retorno das rotas internacionais fora do continente africano deve esperar mais um pouco, já que a empresa, que conta agora com um sócio privado, espera organizar melhor sua operação antes de dar novos passos.
Plano de cinco anos
A South African Airways está se concentrando na reconstrução de rotas regionais. Isso cria demanda adicional para conexões domésticas e vice-versa, explicou o chefe operacional Simon Newton-Smith ao CH-Aviation. “Estamos construindo capacidade e expandindo a rede conforme os números nos dizem”.
Segundo Newton-Smith, a SAA precisará de aeronaves adicionais no segundo semestre do ano se a demanda continuar se recuperando no ritmo atual. O plano original era expandir a frota para 25 aeronaves em seis a cinco anos.
Em termos de voos de longa distância, no entanto, a SAA é cautelosa. “Uma decisão errada a longo prazo pode derrubar todo o negócio. As margens são tão apertadas e os custos tão altos que temos que ter cuidado. As oportunidades estão na África”, concluiu
