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South African está finalmente privatizada no papel, agora precisa parar de perder dinheiro

O governo sul-africano concluiu e assinou um acordo para a venda de 51% da South African Airways com o seu parceiro estratégico, o Consórcio Takatso, de acordo com um anúncio do Ministério no Presidência após uma reunião em 23 de fevereiro.

“O próximo passo envolve a aprovação desta transação por vários órgãos reguladores”, disse em comunicado recebido pela Reuters.

O Departamento de Empresas Públicas (DPE), representante dos acionistas da SAA, estava em negociações com a Takatso há meses, mas pretende finalizar a venda parcial da deficitária transportadora nacional no início de 2022, de acordo com a Revisão Orçamentária de 2022 do Tesouro Nacional.

Os termos do acordo ainda não foram divulgados, mas a Takatso deve injetar US$ 196 milhões em caixa operacional, enquanto os recursos do governo devem ser usados ​​para liquidar as dívidas históricas da SAA. Enquanto isso, o governo injetará outros US$ 119,3 milhões durante 2022/2023, apesar da transportadora continuar a acumular perdas desde que retomou as operações em 1º de setembro do ano passado.

A Takatso é uma joint venture entre a gestora de fundos de ativos Harith General Partners, acionista majoritária da transação da SAA, e a especialista da ACMI Global Aviation Operations.

Segundo o plano original de retorno às atividades, a empresa retomaria uma parte dos voos de longo curso neste ano, mas não há confirmação sobre rotas. Antes de entrar em processo de reorganização, a South African voava para o Brasil, partindo de Joanesburgo.

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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