TAP deverá pagar 18 mil euros para a ex-CEO não ir para a concorrência

Após a saída conturbada da Christine Ourmières-Widener da chefia da TAP, a empresa estatal portuguesa ainda terá que pagar para ela não “virar a casaca”.

Foto por Markus Eigenheer

A TAP tem a obrigação contratual de pagar a Christine Ourmières-Widener metade do salário a que teria direito durante quatro meses, para que a ex-gestora não trabalhe para uma das 15 empresas concorrentes da companhia aérea. O montante seria de €18 mil euros mensais (R$100 mil).

Esta cláusula restritiva foi estabelecida no contrato entre a TAP e Ourmières-Widener, assinado em 8 de junho de 2021. De acordo com o Correio da Manhã, a TAP foi obrigada a estabelecer uma cláusula restritiva no contrato para evitar que a gestora trabalhe para uma das seguintes empresas: Ryanair, Easy Jet, Air France, KLM, Alitalia, Iberia, Lufthansa, Azul, Latam, Swiss, Turkish Airlines, British Airways, American Airlines, Delta Airlines e United Airlines.

A medida foi definida para proteger a informação confidencial da empresa. Contudo, a TAP também poderá renunciar ao direito de impedir Christine Ourmières-Widener de trabalhar na concorrência, o que não parece ser a decisão agora.

Carlos Martins
Carlos Martins
Fascinado por aviões desde 1999, se formou em Aeronáutica estudando na Cal State Long Beach e Western Michigan University. #GoBroncos #GoBeach #2A

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