O time do Palmeiras embarca nesta quarta-feira (2) rumo a Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, onde disputa a semifinal do Mundial de Clubes da FIFA no próximo dia 8 de fevereiro. Enquanto o adversário da equipe paulista ainda será conhecido, a empresa aérea que levará o alviverde tem estado na mídia ao longo dos últimos dias.
Para chegar até o Oriente Médio, a equipe palmeirense embarcará num voo fretado da Qatar Airways, a ser operado por um jato Boeing 777-300ER com capacidade para 412 passageiros. Segundo dados da ANAC, a programação do voo é a seguinte:
DIA 2 DE FEVEREIRO – O voo QTR-7315 decola de Guarulhos às 13h00 rumo a Abu Dhabi, onde pousa 14 horas depois.
DIA 12 de FEVEREIRO – Após a final do campeonato, os jogadores embarcam às 22h00 (de Brasília), para aterrissar em Guarulhos às 13h do dia seguinte, no voo QTR-7314.
Empresa aérea polêmica
Em que pese ser uma empresa aérea conhecida pelo seu serviço de classe mundial, a Qatar Airways tem sido, de longe, a mais falada das últimas semanas na mídia global. Isto porque esteve envolvida em uma série de polêmicas, seja por motivos internos ou por disputas comerciais.
No campo público, a empresa tem mantido um tom elevado contra a Airbus (e vice-versa) sobre a falha na pintura dos jatos A350 e seu risco para a segurança do voo, o que a fabricante e o órgão regulador da aviação europeia (EASA) não reconhecem.
Como resultado, muitas farpas têm sido trocadas de ambos os lados e processos judiciais já foram abertos. Para completar, a Airbus cancelou um pedido da empresa aérea para 50 aeronaves e a Qatar se fez de rogada, vindo a fechar um acordo para até 100 jatos com a Boeing dias depois.
Na esfera privada, denúncias graves de tripulantes da empresa à mídia internacional dizem que a Qatar explora os funcionários e os obriga a trabalhar cansados. Um dos pilotos ouvidos pela Reuters diz ter dormido durante a descida de um voo com 400 passageiros (embora haja outro piloto na cabine, espera-se que ambos estejam atentos em uma fase crítica do voo).
Outro relato, também informado pela Reuters, diz respeito ao monitoramento e uma esfera de medo dentro da empresa.