Transporte aéreo civil na China caiu 57% em 2022 em comparação com o pré-Covid-19

De acordo com uma matéria da agências de notícias chinesa Xinhua, o chefe da Administração da Aviação Civil, Song Chiyong, informou que o transporte total de passageiros e carga atingiu 43% do período pré-pandêmico no ano passado.

Enquanto 250 milhões de passageiros e 6,08 milhões de toneladas de carga foram transportados ao longo do ano, a capacidade de carga diminuiu 57% em comparação com antes da epidemia. Song disse que espera que o transporte aéreo atinja 75% dos níveis pré-pandêmicos até 2023.

Expressando que oito novos aeroportos foram construídos ou realocados em 2022, Song observou que o número de aeroportos que fornecem serviço de carga aumentou para 254 e o número de aeroportos de uso geral para 399 em todo o país.

Na China, que cancelou vistos, fechou suas fronteiras e limitou voos em março de 2020 após o início da epidemia de Covid-19, o transporte aéreo civil internacional diminuiu bastante durante a epidemia. Devido às restrições draconianas, o número de voos internacionais na China caiu para apenas 8% do nível pré-epidêmico.

Ao terminar o terceiro ano da epidemia, o governo de Pequim decidiu reabrir suas fronteiras com a mudança repentina de direção na política do Covid-19. A Comissão Nacional de Saúde anunciou em 26 de dezembro que o Covid-19 deixaria de ser considerado uma “epidemia de categoria A” a partir de 8 de janeiro de 2023, e que as restrições impostas pela Lei de Saúde e Quarentena de Fronteiras seriam suspensas.

A Administração de Aviação Civil da China também anunciou em 29 de dezembro que as restrições ao número de voos e passageiros em voos internacionais devido à epidemia serão encerradas.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

Veja outras histórias