
As três maiores companhias aéreas da China – Air China, China Eastern Airlines e China Southern Airlines – registraram perdas recordes em 2022, um ano marcado por difíceis circunstâncias, com o aumento de casos de Covid-19 no país. A política de “Covid Zero” da China tem sido apontada por analistas como um dos fatores determinantes para as perdas das empresas.
A Air China reportou a maior perda entre as “Três Grandes”, registrando um prejuízo operacional de US$ 5,2 bilhões. A receita do ano caiu 28%, com a receita de passageiros em queda de 42%. Os custos operacionais diminuíram 4% ano a ano.
A China Eastern também sentiu os efeitos da pandemia, registrando uma perda operacional de US$ 4,6 bilhões. A receita anual caiu 31%, enquanto os custos caíram cerca de 6%.
A China Southern, a maior companhia aérea do país, reportou uma perda operacional de US$ 3,27 bilhões. A receita do ano caiu 14%, com as receitas relacionadas aos passageiros caindo mais acentuadamente. As despesas para o ano inteiro caíram cerca de 1%.
Apesar das perdas recordes, as três companhias aéreas esperam uma recuperação em 2023. A Air China afirma que espera que “a pressão competitiva seja mitigada no mercado doméstico de aviação”, enquanto a China Eastern espera que o setor aéreo chinês “inicie uma recuperação significativa”. A China Southern, por outro lado, observou que a economia global ainda está “enfrentando restrições”.