Trinta são pegos com teste falso de COVID ao chegar no Canadá por aeroportos e por terra

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Com a pandemia do coronavírus, tem se tornado quase que comum, senão um padrão imposto, apresentar testes com resultado negativo para a COVID-19, como condição para adentrar em outro país. É o que acontece no Canadá, que também obriga pessoas a apresentarem teste para acessar o país, e que descobriu que algumas tinham documentos negativos falsos.

Imagem: Chad Davis / CC BY-SA 2.0, via Wikimedia Commons

A Agência de Serviços de Fronteiras do Canadá (CBSA) interceptou pelo menos 30 pessoas tentando entrar no Canadá neste ano de 2021 portando resultados falsos sem ao menos passar realmente por um teste de COVID-19. Dessas 30 pessoas apresentando os testes negativos, dez foram abordadas em aeroportos e 20 em fronteiras terrestres.

Em comunicado, um porta-voz da agência disse:

“A CBSA está ciente que resultados fraudulentos de teste de COVID-19 estão sendo produzidos e que alguns viajantes podem tentar usar essa documentação fraudulenta ao buscarem entrada no Canadá. A CBSA está trabalhando em estreita colaboração com parceiros nacionais e internacionais para detectar e interceptar tais documentos o mais cedo possível no ‘continuum’ das viagens.”

Segundo o CBSA, as autoridades competentes são treinadas em técnicas de testes e usam indicadores, inteligência, entre outros dados para determinar a plausibilidade de uma pessoa no Canadá, incluindo a confirmação de que a documentação é válida e autêntica.

De acordo com o 660 City News, o Canadá obriga qualquer passageiro com mais de cinco anos a realizar um teste dentro de 72 horas antes do horário de partida programado para o voo com destino ao país, e de acordo com a Lei Federal de Quarentena do Canadá, a penalidade para pessoas pegas com documentos falsos para teste negativo de coronavírus é de $ 750.000 ou prisão de seis meses. Ainda, se a pessoas que apresentou o teste falso para COVID infectar ou outra pessoa, pode receber por uma multa de até $ 1.000.000 ou pena de prisão de até três anos.

Ainda segundo o CBSA, além dos testes que devem ser apresentados na chegada de avião ao Canadá, os passageiros residentes devem reservar uma estadia de três noites em um hotel homologado pelo governo, onde ficarão isolados aguardando resultado de outro teste que será realizado na chegada ao aeroporto. Se o teste der negativo, os passageiros podem completar o restante dos 14 dias de quarentena em sua casa.

Casos de testes falsificados infelizmente têm se tornado cada vez mais recorrente em aeroportos ao longo dos últimos meses, colocando em risco milhares de pessoas em seus voos e aumentando a possibilidade de disseminação do vírus para diversas partes do mundo.

Relembre alguns casos já publicados:

Juliano Gianotto
Juliano Gianotto
Ativo no Plane Spotting e aficionado pelo mundo aeronáutico, com ênfase em aviação militar, atualmente trabalha no ramo de fotografia profissional.

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