Com o impacto da pandemia da COVID-19 no setor aéreo, sobretudo no segmento de transporte de passageiros, a introdução da vacina contra o vírus se tornou uma regra tanto para passageiros quanto para trabalhadores do ramo. As políticas de vacinação obrigatória, no entanto, seguem sendo alvo de muitas discussões e polêmicas.
Um exemplo disto é que, nesta semana, a Swiss International Air Lines anunciou o recrutamento de novos tripulantes (pilotos e comissários), após diversos colaboradores deixarem a companhia aérea devido à obrigatoriedade da imunização (por conta própria ou demitidos por falta de vacina.
A contratação foi necessária, pois além das saídas de colaboradores devido ao programa de vacinação, a empresa também lidou com aposentadorias antecipadas e rotatividade de pessoal acima do esperado. De acordo com o Paddle Your Own Kanoo, além da contratação de novos tripulantes, a companhia também recontratará colaboradores que foram demitidos durante a pandemia.
Em um comunicado na última terça-feira, 1º de fevereiro, a Swiss disse: “Para atender às necessidades de pessoal projetadas, a SWISS recrutará novos membros da tripulação de cabine na faixa de três dígitos ao longo deste ano. Estamos muito satisfeitos por estarmos novamente criando muitos empregos e dando as boas-vindas a esses novos colegas a bordo”, comentou o chefe da tripulação de cabine, Reto Schmid.
A política de vacinação
Implantada em agosto do ano passado, a companhia aérea estipulou uma data para que todos os colaboradores da empresa se vacinassem, sob pena de serem demitidos caso recusassem.
A Swiss também alegou que a necessidade da obrigatoriedade da vacinação se dava ao número de países para os quais ela voa e ao fato deles estarem permitindo a entrada somente de vacinados, o que poderia comprometer suas operações caso não tivesse pessoal imunizado.
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