Triste vídeo de um jumbo Boeing 747 sendo destruído por escavadeiras

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A cada dia que passa, testemunhamos o desaparecimento gradual do clássico jumbo Boeing 747 de passageiros das frotas das companhias aéreas. O motivo para isso é o custo operacional muito alto quando comparado a jatos mais modernos e esse movimento de substituição já vem acontecendo há alguns anos, mas a pandemia e a queda da demanda anteciparam muitas aposentadorias.

Ainda assim, com seu design único e uma história que transformou a aviação, a majestade dos céus jamais perderá sua coroa, embora seja sempre desolador ver sua vida chegando ao fim. Foi o que aconteceu nessa semana com um Boeing 747-400 que voou na espanhola Wamos Air, registrado sendo picotado para virar mera sucata – o vídeo está mais abaixo nessa matéria.

747 da Wamos Air

A Wamos Air é uma empresa espanhola focada em fretamentos turísticos para os destinos de praia preferidos dos europeus. Dada a demanda e a necessidade de levar muita gente de uma só vez, a empresa chegou a voar sete Boeing 747-400, mas, segundo uma matéria do On the Wings of Aviation, restam agora apenas dois, cujo destino ainda é incerto.

Um desses jumbos, especificamente o de matrícula EC-KSM, que tinha 26 anos de idade, chegou ao final de sua jornada virando entulho no aeroporto catalão de Lleida-Alguaire, como mostram as imagens abaixo (espere carregar), publicadas no perfil @breakingavnews do Twitter.

Nas imagens, gravadas na última terça-feira (24), pode-se ver que o 747 deixou de se parecer com um avião depois que duas grandes máquinas com braços hidráulicos foram demolindo a fuselagem até que ela se desintegrou. A operação também pôde ser vista ao vivo pela webcam instalada na torre de controle. 

O sucateamento é a segunda e última fase do fim do avião, enquanto a primeira foi a utilização das peças mais valiosas do aparelho, como motores, trens de pouso e demais componentes tecnológicos.

Curiosamente, esse é um dos Boeing 747 de maior capacidade, configurado com 529 assentos em uma única classe turística e mais doze assentos executivos. Seu destino mais comum era o Caribe, mas a aeronave também era alugada a outras empresas para missões especiais ou para substituir jatos quando entravam em manutenção.

Na imagem abaixo, foto da Webcam do aeroporto mostra o 747 horas antes de ser destruído.

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Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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