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No ano passado, a British Airways, umas das maiores operadoras do Boeing 747-400 do mundo, aposentou sua frota de 28 aeronaves do modelo, que é um dos jatos de passageiros mais icônicos do mundo. A aposentadoria teve que ser adiantada devido às baixas na demanda de passageiros decorrente da pandemia.
Já era esperado o adiantamento da aposentadoria dos Jumbos da geração anterior, já que a situação pandêmica vinha se alastrando e deixando rastros irreparáveis. E ainda com o fato de a companhia aérea britânica estar esperando entregas de jatos mais econômicos, o fim era próximo e certo, e assim foi feito em 2020.
Com isso, parecia que de fato as Rainhas dos Céus da história da British não voltariam mais aos voos, até que quatro 747-400 que estavam estocados em Teruel, na Espanha, aguardando para serem vendidos para outros operadores ou então desmontados, foram removidos do registro de aeronaves do Reino Unido e registrados novamente nas Bermudas, para a felicidade daqueles que um dia acharam que eles não mais voariam.
No entanto, há muitas especulações sobre o destino real desses gigantes. Dessas especulações, duas delas são as mais prováveis: a compra pela Rossiya, subsidiária da companhia russa Aeroflot, que já opera com sete Boeing 747-400, ou então, com grande potencial, a Longtail Aviation, uma companhia aérea de fretamento de aeronaves sediada em Bermudas, que também opera com Boeing 747-400.
Segundo o One Mile at a Time, os boatos de que as aeronaves vão operar pela Rossiya têm fortes indícios de serem reais, pelo fato de que 95% das aeronaves estrangeiras operadas pela Rússia, sobretudo modelos Boeing e Airbus, são registradas em outros países por conta dos benefícios fiscais. Bermudas é o mais comum para esses registros, com grande parte das aeronaves da Aeroflot e Rossiya registradas lá.
A British Airways não se manifestou sobre o destino das aeronaves e até já havia negado boatos sobre a Rossiya quando surgiram em setembro passado, colocando em dúvida o porvir da Rainha dos Céus. Mas o mais importante nessa história é que a vida operacional dessas quatro icônicas aeronaves talvez continuará ainda por mais alguns anos.
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