A AVIANCA vai parar de receber novos aviões em razão do desaquecimento econômico da América Latina, em especial do Brasil. O objetivo é se ajustar à demanda atual e reduzir a necessidade de capital. A informação foi dada pelo presidente do grupo, Germán Efromovich durante a FIDAE, no Chile.
A empresa também informou que vai cortar rotas que não são “estrategicamente importantes” na América Latina como um todo. Também não aumentará sua oferta de assentos. A empresa, no entanto, não cogita a devolução de aeronaves.
“Os planos iniciais eram de renovar a frota toda até 2024, começando em 2017”, disse Efromovich. “O que estamos fazendo agora é postergar esse processo o máximo possível, para 2019-2020”, completou o executivo. A decisão final será tomada em Abril, a empresa tem encomendas de 130 aeronaves.
Sobre a subsidiária brasileira, Efromovich disse que a Avianca Brasil foi capaz de manter a rentabilidade, apesar da economia moribunda do país, graças à uma estratégia conservadora, e que os outros países latino-americanos compensaram a falta de crescimento do Brasil.
Ele ainda adicionou que as oportunidades de curto-prazo para o Brasil diminuíram significativamente. “Nós estávamos crescendo entre 30% e 40% ao ano em anos anteriores e agora planejamos crescer a capacidade esse ano em cerca de 5%, devido à renovação de uma pequena parte da frota [troca de aeronaves menores por maiores]”, completou.
Uma das estratégias do grupo aeronáutico é fundir as operações da AVIANCA BRASIL com a AVIANCA COLÔMBIA, o que deve acontecer ainda esse ano. Atualmente, as duas empresas operam separadamente, no entanto já se enxergam sinergias na união das operações.