A União Europeia decidiu estender suas sanções econômicas contra a Rússia por seis meses, como resultado de suas contínuas ações desestabilizadoras na Ucrânia. A decisão, que também inclui o setor de aviação, foi tomada pelos ministros das Relações Exteriores em Bruxelas na semana passada.
As medidas punitivas foram introduzidas após a anexação russa da Crimeia em 2014 e estendidas após a invasão da Ucrânia em 2022. Elas serão válidas, por ora, até 1º de fevereiro de 2024.
As sanções abrangem blocos ao comércio e financiamento nos setores de tecnologias, produtos químicos, materiais biológicos e de transporte. As companhias aéreas russas são proibidas de entrar no espaço aéreo e pousar nos aeroportos da UE e certos navios russos não são permitidos nos portos europeus.
Também há proibições de importação de petróleo bruto e certos produtos petrolíferos por via marítima. No setor bancário, há limitações no acesso dos bancos russos ao serviço de mensagens financeiras eletrônicas SWIFT e várias licenças foram suspensas para fins de contra-propaganda.
Além disso, as relações comerciais entre a UE e a Rússia não poderão voltar ao normal enquanto as sanções estiverem em vigor. Os líderes da UE afirmaram que o objetivo é garantir que a Rússia cumpra acordos de paz na Ucrânia, bem como não afete a soberania e a integridade territorial do país.
No entanto, a Rússia considera as sanções da UE como ilegais e se recusou a cumprir as exigências europeias.