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A era dos grandes aviões “Combi”, que assim como a “perua” da Volkswagen, podem levar passageiros ou carga no mesmo ambiente, parece ter chegado ao fim.
O nome oficial “Combi” começou no 747-200M, que possuía uma porta de carga traseira, para poder facilitar a entrada de cargas no deck principal (primeiro andar) do Jumbo. A ideia deu certo e a Boeing replicou o feito nas séries seguintes -300 e -400. Desta última série, que é a mais popular do Jumbo, foram feitas apenas 61 unidades, sendo a primeira e a última entregues para a holandesa KLM, que encerrou hoje seu ciclo.
Mesmo com a ideia de aposentá-los desde antes da pandemia, a KLM viu oportunidade de mantê-los voando por mais algum tempo em operações totalmente cargueiras de e para a China, em complemento aos três 747-400F puramente cargueiros. No segundo semestre do ano passado, com os voos de passageiros sendo gradativamente retomados, já não havia espaço para o jumbo e a KLM decidiu removê-los da frota de vez. Até que, hoje de manhã, decolou de Amsterdã, pela última vez, um de seus 747-400M.
De matrícula PH-BFV e batizado de Cidade de Vancouver, o último dos -400 Combi foi levado a Teruel, na Espanha, local desértico e conhecido por ser um cemitério de aviões.
Um vídeo do pouso da aeronave foi divulgado pelo Aeroporto de Teruel, como você pode ver abaixo. O futuro do jato ainda é incerto, podendo ser repassado para outra empresa ou até mesmo desmontado.
Aterrizaje B747 @KLM 👏👏👏 @aeropuerteruel @TeruelAirport pic.twitter.com/NgFBM05fyp
— Aeropuerto de Teruel, vuela la innovación (@aeropuerteruel) March 15, 2021