Embora a exigência de uso de máscara facial já tenha sido retirada na maior parte do mundo, tirar a “proteção” da “cara” de um enorme avião Boeing 747 não é tão trivial quanto tirar as cordinhas das orelhas.
Um vídeo abaixo, gravado na manhã da última sexta-feira, 21 de outubro, pela câmera do canal “Viracopos FullHD” no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), mostra que o Jumbo Jet, operado pela companhia Cargolux, segue “utilizando” sua máscara até hoje.
A máscara azul vista na gravação acima foi pintada no nariz da aeronave em agosto de 2020, quando o Jumbo recebeu uma nova pintura após uma verificação de manutenção programada em Taipei.
Com todos os detalhes, incluindo elástico e costura nas bordas, a máscara foi “presa” na letra C do nome da companhia em um lado da fuselagem e no X no outro lado.
Ao adicionar ainda a frase “Not Without My Mask” à pintura especial, que significa “Não Sem Minha Máscara”, a companhia aérea informava que abraçava a campanha do governo de Luxemburgo para promover o uso de máscaras no ambiente da pandemia.
Além de ressaltar o apoio da Cargolux ao engajamento governamental, a companhia também ressaltava que a ação servia para refletir o compromisso da empresa no combate à Covid-19. Envolvida desde o início da pandemia, a Cargolux aproveitou sua experiência de longa data para fornecer soluções de transporte para remessas de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), como máscaras, face shields e luvas.
A aeronave do vídeo acima é o moderno Boeing 747-8F (cargueiro) registrado sob a matrícula LX-VCF, da empresa europeia, que, embora baseada no pequeno país Luxemburgo, é uma gigante da carga aérea mundial, com a terceira maior frota de Boeings 747 do planeta.
São nada menos do que 30 unidades do Jumbo cargueiro da Boeing em sua frota, sendo 16 da versão 747-400F e 14 da 747-8F, contando com sua subsidiária Cargolux Italia.
A empresa opera regularmente diversos voos por semana ao Brasil, pousando nos aeroportos de Viracopos, em Campinas (SP), de Curitiba, em São José dos Pinhais (PR), e do Galeão, no Rio de Janeiro (RJ).
