A United Airlines, uma das maiores empresas aéreas do mundo, está adotando um novo protocolo para enfrentar um problema recorrente na aviação, os passageiros que embarcam em estado de embriaguez.
A companhia reconhece que a melhor prática é impedir que qualquer pessoa visivelmente alcoolizada consiga embarcar, mas caso isso aconteça, a prioridade é remover essas pessoas antes da decolagem, já que um passageiro descontrolado se torna uma complicação muito maior quando o voo já está em andamento.
A partir de 1º de maio de 2025, a United Airlines introduzirá novas diretrizes internas para lidar com passageiros intoxicados antes da partida do voo. Essa abordagem foi detalhada internamente pela companhia: “Após o embarque, se dois comissários de bordo observarem independentemente um cliente exibindo comportamentos estranhos, a equipe de voo convocará uma reunião obrigatória entre as equipes de voo, operações de voo e operações de aeroporto para facilitar a remoção do cliente da aeronave.”
O objetivo é lidar com situações em que comportamentos de embriaguez possam não ter sido evidentes durante o embarque.
Mas o que caracteriza um comportamento estranho? Isso inclui sinais como movimento lento, dificuldade de resposta, olhar vidrado, perda de foco, declarações irracionais, derramar bebidas, andar de forma desajeitada, tropeçar ou cair, incapacidade de sentar-se ereto, fala arrastada e odor de álcool.
As regulamentações da Federal Aviation Administration (FAA) proíbem explicitamente o embarque de passageiros visivelmente embriagados, e a não conformidade com essas regras pode resultar em sanções regulatórias, tornando essencial que as companhias aéreas implementem e façam cumprir essas diretrizes.
A implementação do processo é uma abordagem que, embora possa parecer óbvia, é um desenvolvimento importante. Profissionais da aviação geralmente se esforçam para garantir a segurança e o conforto dos passageiros, mas, em algumas situações, podem surgir funcionários que se sentem em uma posição de poder ou que preferem evitar lidar com situações complicadas.
Um sistema como esse garante que não haja uma decisão unilateral por parte de um único comissário, permitindo que a equipe se consulte e crie um plano de ação em conjunto. Além disso, essa abordagem colaborativa, que requer a concordância de múltiplas pessoas antes de tomar uma ação, é fundamental.
