Universidade consegue liberar produtos de maconha retidos por 10 meses em aeroporto no DF

Imagem: Inframerica

Um lote de canabidiol, derivado da maconha, importado pela Universidade de Brasília (UnB), ficou retido no Aeroporto Internacional Presidente Juscelino Kubitschek, na capital federal, durante 10 meses. O material ficou preso durante tanto tempo pois não possuía a licença de retirada, embora tenha a autorização de importação emitida pela Anvisa. A licença para retirada só foi emitida no dia 28 de fevereiro desse ano.

De acordo com informações do Metrópoles, essa “maconha”, agora sob as mãos da universidade federal. Ela foi financiada pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) para ser utilizada em pesquisas para tratamento de dependentes de crack.

A pesquisa, que é comandada pelo Centro de Referência sobre Drogas e Vulnerabilidades Associadas da Faculdade de Ceilândia (FCE/UnB), cidade satélite de Brasília, tem como proposta a comparação dos tratamentos convencionais, como tratamentos com fármacos, medicamentos, ou psicoterapia, entre outros.

A gente não desistiu. A Universidade assumiu esse compromisso com a ciência, com a pesquisa que eu coordeno, e enfrentou todos esses obstáculos (…) o que aconteceu quase inviabilizou a pesquisa, mas vamos finalizar e apresentar evidências científicas bastante robustas neste campo”, disse a pesquisadora Andrea Gallassi, coordenadora do Centro de Referência sobre Drogas e Vulnerabilidades Associadas da FCE/UnB.

Óleo de canabidiol – Imagem: Freepik/jetacomputer

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Arthur Gimenes Prado
Arthur Gimenes Prado
Estudante do Ensino Médio, foi repórter e comentarista na TV Cultura Paulista e Rádio Morada do Sol FM, em Araraquara/SP cobrindo o esporte local. Também conta com passagem como colunista no Portal do Andreoli e fez participações especiais na Record News, Rádio CBN, EPTV e RedeTV!ES. Atualmente também atua na área de assessoria parlamentar na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP) como estagiário.

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