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Vacinado, funcionário de limpeza de aviões contrai COVID-19 em seu trabalho

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Um colaborador de Auckland, na Nova Zelândia, que executa limpeza de itens usados em voos, acabou contraindo a COVID-19, mesmo após ser totalmente vacinado, um dia após o início da ‘bolha de viagem’.

Imagem ilustrativa – Fonte: Natã Romualdo via Pexels

Segundo as autoridades de saúde da Nova Zelândia, acredita-se que o colaborador tenha se infectado durante suas atividades, que envolvem aeronaves vindas de destinos internacionais, onde existem altos riscos de contaminação.

Conforme relata o Paddle Your Own Kanoo, pessoas próximas e familiares não tiveram nenhum contato com o vírus, tendo apresentado inclusive testes negativos para o coronavírus.

A contaminação do colaborador, segundo as autoridades, aconteceu em fevereiro, quando o mesmo teve contato direto com itens contaminados de uma linha aérea, que havia acabado de realizar um voo internacional para um lugar de alto risco de transmissão da COVID-19.

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Arder, e o ministro da saúde da Austrália, Greg Hunt, disseram que o caso isolado de contaminação não ameaçará a ‘bolha das viagens’, que tem sido tão esperada por todos.

A bolha permite viagens entre os dois países da Oceania sem necessidade de quarentenas na chegada, desde que os passageiros tenham passado 14 dias antes do embarque na Austrália ou na Nova Zelândia, que não estejam aguardando os resultados de um teste de Covid, nem tenham quaisquer sintomas de Covid, entre outros critérios.

A nova Zelândia deu preferência para vacinar as pessoas que executam trabalhos relacionados às fronteiras do país, pois o maior número de infecções estava ocorrendo com pessoas em contato com viagens internacionais. Sendo assim, o colaborador que se infectou recebeu sua primeira dose da vacina fabricada pela Pfizer/BioNTech em fevereiro e a segunda dose foi aplicada em março.

Em alerta, na última terça-feira, dia 20 de abril, o Ministério da Saúde da Nova Zelândia disse: “Sabemos que a vacina Pfizer é altamente eficaz, mas com 95% de eficácia, um pequeno número pode não estar protegido. Infecções inesperadas acontecem com todas as vacinas”.

O colaborador segue em quarentena e isolado, após ser diagnosticado através de um teste PCR, que é realizado semanalmente em seu trabalho. As pessoas que frequentam o mesmo local do colaborador infectado foram também alertadas, apesar de que o risco para todos continue baixo, segundo as autoridades de saúde.

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