Numa pandemia que varre suas finanças, com seus aviões no chão e no meio de uma briga intensa de executivos com o fundador da empresa, a companhia aérea easyJet agora tem mais um problema com que se preocupar.
A empresa aérea de baixo custo revelou nesta terça-feira (19) que detalhes pessoais de nove milhões de clientes foram acessados por hackers, resultando num “data breach” que pode levar a multas multi-milionárias sob a égide da Lei de Proteção de Dados do Reino Unido.
De acordo com a Computer Business Review, a empresa não encontrou evidências de uso dos dados pelos criminosos até o momento, mas assumiu que endereços de e-mail e detalhes de viagem foram expostos, juntamente com os detalhes do cartão de crédito de uma pequena parcela dessas pessoas.
A easyJet disse que detalhes do passaporte e do cartão de crédito da grande maioria das pessoas não foram acessados e que fechou os canais on-line afetados pelo ataque, mas que ainda estava pendente a confirmação de quando o incidente foi identificado e quanto tempo durou.
A declaração da empresa ao mercado diz o seguinte:
“Não há evidências de que qualquer informação pessoal de qualquer natureza tenha sido usada indevidamente. No entanto, estamos nos comunicando com os aproximadamente 9 milhões de clientes cujos detalhes da viagem foram acessados para aconselhá-los sobre medidas de proteção para minimizar qualquer risco de possível phishing. Lamentamos o fato de ter acontecido e gostaríamos de garantir aos clientes que levamos muito a sério a segurança de suas informações”.
Segundo a empresa, os clientes afetados serão notificados até 26 de maio.
A British Airways já passou por isso e está atualmente em observação pelos Information Commissioner’s Office (ICO) e o National Cyber Security Center por uma violação semelhante em 2018 q7ue resultou numa multa de £183 milhões.