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Veja quais caças a Ucrânia pode receber da União Europeia para combater a Rússia

Em mais uma atitude de reforço contra a Invasão da Rússia à Ucrânia, a União Europeia (UE) pode dar o seu apoio mais decisivo na batalha: O envio de caças.

MiG-29 da Hungria © Coert van Breda

Nos últimos dias diversos países europeus, incluindo Portugal, anunciaram o envio de suprimentos, seja armamentos, comida ou itens de necessidade básica, para a Ucrânia. Neste pacote, também estarão incluídos caças, relata o site POLITICO.

A medida foi colocada em discussão na Comissão Europeia após um pedido de Dmytro Kuleba, Ministro das Relações Exteriores da Ucrânia. O político ucraniano clamava por ajuda em suprimentos militares e aviões “que os pilotos ucranianos podiam pilotar”, se referindo especialmente a modelos MiG-29.

Apesar da maioria da UE, assim como da OTAN, utilizar caças ocidentais, países como Bulgária, Eslováquia e a Polônia ainda utilizam caças da era soviética, desde a época do Pacto de Varsóvia. Atualmente essas três Forças Aéreas somadas possuem 46 caças MiG-29UB, segundo um levantamento do Flight Global.

A Ucrânia tinha 16 desses jatos antes do conflito, mas estima que pelo menos metade da frota pode ter sido perdida (as informações não são precisas), seja em combates aéreos, derrubada pela artilharia anti-aérea russa ou mesmo destruída quando estava ainda em solo.

O mais provável é que a Polônia ceda alguns “Fulcrums” (nome da aeronave) para a Ucrânia e que a OTAN, em contrapartida, apoie na defesa polonesa. Por se tratar do mesmo modelo, os pilotos ucranianos não precisariam de treinamento.

Bulgária e da Eslováquia contam hoje apenas com o MiG-29 como avião de caça, reduzindo as chances de ajuda imediata para a Ucrânia.

Por outro lado, a Hungria teria estocados ainda 10 jatos MiG-29 que não conseguiu vender quando o caça sueco Gripen C chegou, podendo também ser uma opção para a União Europeia e a Ucrânia. A decisão de envio dos caças deve ser resolvida ainda nesta semana

ATUALIZAÇÃO: segundo o site POLITICO, pilotos ucranianos já teriam chegado à Polônia para assumir os caças cedidos.

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