
Desde o primeiro minuto desta quarta-feira, 9 de março, mais nove aeroportos do Brasil deixaram de ser administrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e passaram à iniciativa privada pelo período de 30 anos.
Resultado da 6ª rodada de concessões, os equipamentos foram arrematados pela concessionária CCR, que já fazia parte da administração do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins (MG), e recentemente levou também o Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte.
Os nove aeroportos hoje transferidos são integrantes dos Blocos Sul (seis deles) e Central (três deles). São eles os aeroportos de Bagé (RS), Uruguaiana (RS), Pelotas (RS), Joinville (SC), Londrina (PR) e o Bacacheri, em Curitiba (PR), e os de Imperatriz (MA), Palmas (TO) e Petrolina (PE).
⚠️ Atenção, passageiro! Confira os aeroportos que deixam de ser administrados pela @infraero e passam a ser operados pelo @GrupoCCR, a partir da 0h desta quarta (09). Os terminais foram concedidos a iniciativa privada no leilão da 6ª rodada de concessões aeroportuárias. ⤵️✈️ pic.twitter.com/osn4r6IU6Z
— Aviação do Brasil (@aviacaodobrasil) March 8, 2022
O Bloco Sul é composto pelos aeroportos de Curitiba/PR, Foz do Iguaçu/PR, Navegantes/SC, Londrina/PR, Joinville/SC, Bacacheri/PR, Pelotas/RS, Uruguaiana/RS e Bagé/RS, e tinha lance mínimo de R$ 130.230.558,76.
Foi arrematado pela CCR pelo valor inicial de R$ 2,12 bilhões, um ágio de 1634%. Juntos, movimentaram 12,4 milhões de passageiros em 2019.
O Bloco Central é composto pelos aeroportos de Goiânia/GO, São Luís/MA, Teresina/PI, Palmas/TO, Petrolina/PE e Imperatriz/MA, e tinha lance mínimo de R$ 8.146.055,39, tendo sido arrematado pela CCR por R$ 754 milhões, um ágio de 9156%. Movimentaram, em 2019, 7,28 milhões de passageiros.