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A maior metrópole do Hemisfério Sul, a mais populosa, polo econômico e industrial, cidade mais influente e importante do país, a capital do estado de São Paulo é frequentada por visitantes do mundo todo, o ano inteiro. Na segunda-feira, 12 de abril, seu terminal aéreo mais central, o Aeroporto de Congonhas, completou 85 anos e, para comemorar a data, a Infraero separou imagens que mostram um pouquinho da história do terminal paulistano.
História: Ele foi inaugurado em 1936 e foi administrado até 1981 pelo DAESP. Desde então, a Infraero assumiu o seu comando e fez reformas que proporcionaram maior conforto e segurança aos usuários.
Ponte-Aérea: Congonhas recebeu os famosos Electras que faziam o transporte de passageiros na mais famosa ponte aérea brasileira, Rio-São Paulo. Hoje, a Ponte mais famosa do Brasil e uma das rotas mais movimentadas do mundo, já tem mais de 60 anos de história.
Mais movimentado: Na década de 1990, tornou-se o aeroporto mais movimentado do país. Sob a administração da Infraero, ele recebeu e continua a receber uma série de melhorias. Em 2019, alcançou a marca de 22 milhões de passageiros atendidos.
Investimentos: Entre as principais obras realizadas estão o conector e pontes de embarque, o edifício-garagem, a nova torre de controle e a recente reforma completa da pista principal, com aplicação da camada porosa de atrito. Além disso, a Infraero agora investe na instalação do EMAS (Engineered Material Arresting System), sendo o primeiro terminal da América Latina a contar com essa tecnologia.
Assista ao vídeo publicado pela Infraero em celebração ao momento histórico e importante:
Mais da história
O Aeroporto de Congonhas, uma das principais portas de entrada da cidade, de arquitetura inspirada no estilo art déco. obra de Ernani do Val Penteado e Raymond A. Jehlen, tem seu prédio tombado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo – Conpresp.
Além da edificação, dezenas de elementos internos são tombados pelo Conpresp (mobiliário; elementos de composição arquitetônica tais como revestimentos, portas, forros; obras artísticas e até um hangar fazem parte do processo de tombamento).
O chão quadriculado em preto e branco, o terraço, o salão de festas, imagens que habitam a memória do paulistano, se confundem com a atualidade, a alta tecnologia e a pressa dos nossos dias. Pelos espaços, obras de arte sobrevivem ao tempo, numa mostra clara de convivência harmônica entre o antigo e o novo.
Da década de 1950, um busto de Santos Dumont exposto na entrada principal do aeroporto foi concebido por Victor Brecheret. Ernani do Val Penteado e Raymond A. Jehlen são os autores dos painéis em mosaico, ao lado da escada e no saguão central, enquanto, no Pavilhão das Autoridades, um mural de Di Cavalcanti e Clóvis Graciano contrasta com as pinturas nos espelhos feitas pelo arquiteto francês Jacques Monet. Já dos dias atuais, um painel do artista plástico Eduardo Kobra, retrata a antiga fachada do aeroporto e relembra a cena das visitas feitas ao local pelos paulistanos para observar os aviões decolando.
Com informações da Infraero