Alguns meses atrás, a britânica Virgin Atlantic promoveu uma drástica mudança em suas regras de vestimenta e de gênero para comissários de voo. Agora, com um tempo já passado, o presidente-executivo da empresa, Shai Weiss, disse ao Telegraph que os pedidos para ingressar na companhia aérea como tripulação de cabine aumentou 100% desde a decisão tomada em setembro.
A mudança de política que ganhou as manchetes viu a Virgin Atlantic descartar os kits de uniforme ‘masculino’ e ‘feminino’ e, em vez disso, a equipe pode escolher o uniforme que melhor os representa, independentemente de seu gênero, identidade de gênero ou expressão de gênero.
A companhia aérea também afrouxou outras regras de uniformes, como permitir que a tripulação use tatuagens visíveis e deu à tripulação masculina o direito de usar maquiagem completa.
Como a maioria das companhias aéreas, a Virgin Atlantic está em uma corrida para contratar funcionários perdidos durante a pandemia e acompanhar a demanda de viagens, que não mostra sinais de desaceleração, apesar dos temores do custo de vida e da inflação crescente.
Weiss afirma que as companhias aéreas que ainda precisam afrouxar as regras de expressão de gênero e uniformes tradicionalmente rígidas e conformistas do setor aéreo estão lutando para recrutar tripulantes de cabine.
