A Ethiopian Airlines, a maior companhia aérea da África, retomará os serviços do Boeing 737 MAX após quase 3 anos suspendendo as operações com a nova geração da família de aviões de corredor único da fabricante americana.
A partir de 1º de fevereiro de 2022, a companhia aérea etíope reativará sua frota de Boeing 737 MAX-8, dos quais tem 4 já recebidos e 27 entregas pendentes. Desde março de 2019, a empresa suspendeu todas as suas operações com o 737 MAX após o fatídico evento do voo ET-302, no qual 157 passageiros e tripulantes morreram.
“Tivemos tempo suficiente para monitorar o trabalho de modificação do projeto e os mais de 20 meses de rigoroso processo de retificação. Nossos pilotos, engenheiros, técnicos de aeronaves e tripulantes de cabine estão confiantes na segurança da frota”, disse Tewolde Gebremariam, CEO da Ethiopian Airlines.
“Estamos em consonância com este princípio norteador de que agora retornaremos o Boeing 737 MAX para serviço não só após a recertificação da FAA (Estados Unidos), EASA (Europa), Transport Canada, CAAC (China), ECAA (Etiópia) e outros órgãos regulares, mas também após o retorno ao serviço de mais de 34 companhias aéreas em todo o mundo.”
Conforme informa nosso parceiro Aviacionline, a Boeing tem que reembolsar cerca de US$ 1,8 bilhão para ressarcir os clientes do 737 MAX após o aterramento de todas as aeronaves. Tewolde comentou em setembro que a Ethiopian Airlines havia chegado a um acordo separado com a fabricante de aeronaves dos EUA.
Muitos países estão liberando o modelo de volta aos céus. A Indonésia, cuja companhia Lion Air foi a outra afetada nos dois acidentes do MAX, foi a mais recente a aprovar a retomada do 737 MAX para voos comerciais, e nos meses anteriores nações como China, Malásia e Índia, entre outras, também haviam aderido à medida.
Leia mais: