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Voepass encara a Azul e também voará na Ponte Aérea em agosto

Avião ATR 72-600 Passaredo

Ainda que a pandemia tenha diminuído a quantidade de viagens a níveis históricos, certamente as obras na pista principal de Congonhas, previstas para durarem até 5 de setembro, afetarão a rotina de muita gente que depende do transporte aéreo na capital paulista, principalmente daqueles que necessitam viajar na rota mais densa do país: a Ponte Aérea RIO-SP.

De modo a tirar o melhor proveito desse momento, a VOEPASS parece estar alocando esforços para atender ao público da Ponte usando-se de suas aeronaves ATR-72 para 70 passageiros, modelo autorizado a operar na segunda pista (ou pista auxiliar) do aeroporto mais central da capital paulista.

As frequências serão diárias, saindo de São Paulo em dois horários: às 08h50 e 16h com chegada no Rio de Janeiro às 10h20 e 17h30. Na rota contrária as decolagens acontecem às 10h50 e 18h do Rio de Janeiro com chegada à capital paulista às 12h20 e 19h30. Já para Ribeirão Preto os voos de ida para Congonhas acontecem diariamente às 07h com retorno às 20h10.

Uma consulta ao seu site retornou os resultados com as ofertas de voos na rota Rio de Janeiro – São Paulo – Rio de Janeiro como mostra o print de tela abaixo. Segundo os resultados mostram, embora a oferta diminuta de voos no período os preços praticados pela VOEPASS parecem acessíveis àqueles que realmente necessitam voar na rota, estando entre R$ 169,99 e R$ 219,99 por trecho.

Encarando a AZUL

Ontem, a Azul Linhas Aéreas informou ao mercado que manteria operações em Congonhas durante as obras, empregando para isso seus ATR72, modelo similar ao da Passaredo / Voepass. Uma das rotas selecionadas seria justamente a ligação entre São Paulo e o Rio de Janeiro, mais especificamente Congonhas e Santos Dumont.

No entanto, os preços da Azul para o trecho não saíam por menos do que R$ 250, totalizando entre R$ 500 e R$ 600 ida e volta (consulta realizada em 21/07 às 8h40), vis-à-vis os R$ 400 oferecidos agora pela Passaredo. Para um voo de uma hora em que serviço de bordo, honestamente, faz pouca diferença, R$ 200 são bastante relevantes.

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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