Após sete meses com voos internacionais suspensos devido à pandemia, o Peru voltou a ter conectividade internacional com, por enquanto, 11 destinos. Cinco companhias aéreas serão responsáveis pelo transporte de passageiros a partir de hoje, mas o Brasil ainda está fora das liberações do governo.
Segundo levantamento do Aviacionline, 11 destinos em 7 países estão autorizados pelo Ministro de Transportes e Comunicações do Peru a voar serem conectados a Lima: Equador (Guayaquil e Quito), Bolívia (La Paz e Santa Cruz), Colômbia ( Bogotá, Cali e Medellín), Panamá (Cidade do Panamá), Paraguai (Assunção), Uruguai (Montevidéu) e Chile (Santiago). O Brasil ainda segue sem ligações regulares.
O gerente geral da Associação das Empresas de Transporte Aéreo Internacional (AETAI), Carlos Gutiérrez, informou que Latam, Viva Air, SKY, JetSmart e Copa Airlines são as companhias aéreas que vão operar voos internacionais segundo a Administração. Ele garantiu que as empresas operarão sob os protocolos de biossegurança exigidos pelas autoridades para evitar o contágio pelo COVID-19.
Os passageiros que vão fazer viagens internacionais devem apresentar teste molecular de COVID-19 com resultado negativo e com validade máxima de 72 horas (3 dias), Carlos Gutiérrez pediu às autoridades que avaliem uma “flexibilidade” para prolongar o prazo durante o primeiros dias do reinício dos voos internacionais.
Gutiérrez disse que, para evitar filas no aeroporto, quem viaja ao exterior deve se apresentar com quatro horas de antecedência no terminal aéreo.
“Se as pessoas chegarem com cinco ou mais horas de antecedência, não as deixarão entrar no terminal. Isso deve ficar claro. Quatro horas são suficientes para realizar os procedimentos e fluxos que devem ser realizados dentro do aeroporto”, destacou.
Com a retomada dos voos internacionais, a expectativa é que as empresas do setor movimentem até 9 milhões de passageiros nacionais e estrangeiros até o final de 2020, 65,6% menor do que o número de passageiros transportados durante o ano de 2019.
