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Voo da United decola mas dá meia-volta após protestos no Brasil

Um voo da United Airlines teve que retornar ao seu aeroporto de origem nos EUA após a empresa ter ciência da dimensão dos protestos no Brasil.

Foto por lasta29

Tudo começou quando manifestantes apoiadores do Presidente Jair Bolsonaro, e inconformados com o resultado das eleições de domingo, começaram a fazer bloqueios pelo país, incluindo na Rodovia Hélio Smidt, única via de acesso ao Aeroporto Internacional de Guarulhos em São Paulo.

Com isso, vários passageiros e funcionários não conseguiram sair ou chegar no aeroporto, e os voos começaram a ser cancelados. A LATAM Brasil cancelou 3 voos na noite, mas a United foi além e cancelou toda a sua operação no aeroporto prevista para o dia 31 e 1º.

No momento, estão em Guarulhos três aviões da companhia americana, sendo um Boeing 787-9 Dreamliner e dois 777-200ER. Estas aeronaves chegaram na manhã de segunda-feira e estavam programadas para decolar de volta aos EUA na noite do mesmo dia, voando respectivamente para Chicago, Houston e Nova Iorque (Newark).

No entanto, com o bloqueio ao aeroporto, as tripulações, que já estavam em São Paulo para assumir os voos que partem à noite, não conseguiram chegar e voltaram para os hotéis no centro da capital paulista. Para que o mesmo não acontecesse pela manhã, com as tripulações que saíram a noite dos EUA e pousariam no início do dia no Brasil, a United também cancelou os voos saindo de Chicago, Houston e Newark do dia 31.

Esta decisão da United foi tomada quando o voo UA-845, de Chicago para São Paulo, já havia decolado e sobrevoava a Carolina do Norte, já passadas quase duas horas de viagem. A informação foi divulgada primeiramente pela jornalista Carla Vilhena.

Segundo ela, “um amigo acaba de mandar mensagem a bordo de um avião que vinha para o Brasil. O piloto está retornando pra Chicago, pois o aeroporto de São Paulo está fechado“. Ela errou ao dizer que o aeroporto estava fechado, mas o AEROIN confirmou o cancelamento do voo junto a funcionários da United nos EUA. O trajeto pôde ser visto pelos dados da plataforma de rastreamento de voos RadarBox.

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