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Voo de Boeing 757 atrasa após passageiro ver que cartão de segurança a bordo era do 737

Um voo da Delta Airlines enfrentou um atraso inusitado após um passageiro detectar um erro nas instruções de segurança fornecidas nos assentos da aeronave. Conforme reportado pela ex-comandante da Delta Airlines, Karlene Petitt, um piloto de outra companhia aérea, que estava voando pela Delta, percebeu que alguns assentos do avião continham cartões de instruções de segurança de uma aeronave diferente.

O voo, operado por um Boeing 757, possuía em alguns assentos cartões de instruções de segurança do Boeing 737. Em decorrência disso, o voo sofreu um atraso para a substituição de dez cartões incorretos. Felizmente, o incidente ocorreu em Atlanta, onde havia disponibilidade dos cartões corretos – caso contrário, o avião estaria impedido de voar.

As instruções de segurança são exigidas por lei nas aeronaves comerciais. As normas do FAR Part 121.571(b) determinam que as companhias aéreas que operam sob o Part 121 devem fornecer instruções de segurança que abrangem o uso de cintos de segurança, saídas de emergência, coletes salva-vidas, máscaras de oxigênio e sistemas de iluminação de proximidade do piso, para possíveis situações de emergência.

O objetivo dessas instruções é assegurar que os passageiros estejam preparados para emergências, potencializando suas habilidades para reagir de maneira correta e eficiente em situações críticas.

As instruções são apresentadas por meio de uma orientação de segurança, seja em vídeo ou realizada pelos comissários de bordo, mas os cartões oferecem um formato visual que pode ser compreendido independentemente da fluência em línguas, servindo para reforçar as orientações.

No entanto, a eficácia desses cartões é questionável, pois sua transformação para um formato digital, tal como integrado aos aplicativos das companhias aéreas, não ocorreu. Além disso, não se tem conhecimento de qualquer incidente em que uma vida tenha sido salva graças às instruções de segurança dos cartões.

Deve-se levar em consideração a baixa interação do público com esses materiais. Talvez a inclusão de realidade aumentada ou realidade virtual poderia criar experiências mais imersivas e atraentes para os passageiros, preparando-os melhor para o caso de emergências.

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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