Um voo da KLM partiu de Buenos Aires com um número reduzido de passageiros na noite de sexta-feira (21) para sábado, resultando na frustração de cerca de oitenta viajantes que foram impedidos de embarcar rumo a Amsterdã. O avião, um Boeing 787-9 Dreamliner, deveria realizar o voo KL-702 após ter chegado da capital chilena, Santiago.
O problema identificado estava relacionado ao sistema de “power assist” de uma das portas, que havia apresentado falhas. Inicialmente, essa informação foi descartada, permitindo que o voo seguisse conforme o planejado. No entanto, ao chegar em Buenos Aires, a mensagem de erro voltou a aparecer, levantando preocupações sobre a segurança da aeronave.
Após mais de uma hora esperando no portão para embarcar, os passageiros foram informados de que a partida poderia demorar horas. No entanto, após um intervalo de cerca de trinta minutos, eles foram convocados a embarcar.
Para a surpresa e descontentamento de muitos, um grupo de oitenta passageiros recebeu a notícia de que não tinha permissão para entrar na aeronave, causando reações de desapontamento e irritação, conforme relatado por um dos passageiros que estava a bordo, segundo o Luchtvaartnieuws.
Os viajantes que conseguiram embarcar se depararam com uma cena peculiar: uma seção inteira do avião foi isolada com fita vermelha e dezenas de assentos permaneceram vazios.
A KLM justificou a decisão com questões de segurança, explicando que, para garantir uma evacuação eficiente em caso de emergência, aeronaves precisam ter um número suficiente de portas em funcionamento, proporcional ao número de assentos disponíveis.
A companhia aérea informou que planejava providenciar outros voos para os passageiros que ficaram para trás, a fim de levá-los de volta à Holanda. O Boeing 787 pousou em Amsterdã com um atraso superior a uma hora.
