A empresa ZeroAvia anunciou, nesta quarta-feira (8), a assinatura de um acordo de colaboração com a Shell, o Aeroporto de Roterdã-Haia e a Rotterdam The Hague Innovation Airport. As partes desenvolverão um conceito de operações para hidrogênio em aeroportos e voos de demonstração para destinos europeus até o final de 2024, preparando-se para voos comerciais de passageiros até 2025.
Dando seguimento ao compromisso de cooperação anunciado no ano passado para lançar o primeiro voo comercial movido a hidrogênio, esta colaboração específica centrar-se-á em servir o primeiro voo a partir do aeroporto – o terceiro maior da Holanda em termos de tráfego de passageiros – incluindo a operação, desenvolvimento de infraestruturas no terreno e armazenamento e distribuição de hidrogênio para a aviação, levando à descarbonização de todo o ecossistema aeroportuário.
Em última análise, o projeto visa a apoiar as operações de aeronaves usando hidrogênio gasoso para abastecer os motores ZA600 de emissão zero e hidrogênio-elétrico da ZeroAvia. Para esses voos de demonstração específicos, as partes pretendem estabelecer rotas para aeroportos na Europa dentro de um raio de 250 milhas náuticas de Roterdã. No mês passado, a ZeroAvia demonstrou o primeiro voo de uma aeronave de 19 lugares movida por seu protótipo do motor ZA600.
Este projeto também visará o desenvolvimento de padrões e protocolos específicos da aviação sobre segurança, reabastecimento e gerenciamento de hidrogênio, permitindo o lançamento do combustível promissor sem problemas. As partes trabalharão juntas em discussões com potenciais operadoras de companhias aéreas para a demonstração inicial e voos comerciais subsequentes.
A Shell traz experiências críticas e capacidades técnicas para o projeto. Trata-se de expertise relacionada a cadeias de suprimentos de ponta a ponta de hidrogênio e experiências globais em projeto e operação de equipamentos de reabastecimento, incluindo o próprio combustível sustentável.
Em seus esforços de descarbonização, a Shell colabora com aeroportos para desenvolver infraestrutura adequada para o futuro que permitirá fornecer aos clientes SAF, hidrogênio e carregamento de aviões elétricos, a chamada infraestrutura “multimodular”.
Leia mais:
