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Todos os anos, durante a temporada em que as condições climáticas favorecem a formação de tormentas nas regiões do Atlântico, do Caribe e do Golfo do México, a equipe da Administração Nacional de Oceano e Atmosfera dos Estados Unidos (NOAA) entra em ação para seus trabalhos de pesquisa.
A NOAA faz uso de diversas ferramentas para monitorar a evolução dos maiores furacões e emitir previsões de deslocamento e intensidade deles, e algumas dessas ferramentas são aviões com equipes altamente preparadas para adentrarem ao olho da tormenta e captarem dados atmosféricos.
Como consequência, incríveis vídeos são liberados todo ano pelo centro de pesquisa, mostrando os voos pelo interior das destrutivas tempestades. E não tem sido diferente com o atual furacão Laura, um dos mais potentes a adentrar os Estados Unidos pelo Golfo do México.
A aeronave WP-3D Orion da NOAA, modelo baseado no famoso avião de passageiros Lockheed Electra, foi ao olho do Laura, e incrivelmente o interior calmo do furacão possui um diâmetro tão amplo que nem parece haver a tormenta ali. São 48 quilômetros. É possível ver a superfície do Golfo do México abaixo da aeronave, e as nuvens da tempestade giratória estão bem distantes.
A legenda do vídeo, divulgado em rede social pelo Centro de Operações de Aeronaves da NOAA, descreve: “SOBRE O GOLFO DO MÉXICO – Dentro do olho do Furacão CAT3 #Laura durante a missão matinal de 26 de agosto de 2020 a bordo do @NOAA WP-3D Orion #NOAA42 Kermit”. Assista ao vídeo a seguir:
OVER THE GULF OF MEXICO – Inside the eye of CAT3 Hurricane #Laura during Aug. 26, 2020 morning mission aboard @NOAA WP-3D Orion #NOAA42 "Kermit." Credit: Nick Underwood, NOAA. Follow @NHC_Atlantic for latest forecast and advisories. #FlyNOAA pic.twitter.com/IsgDcegmAQ
— NOAA Aircraft Operations Center (@NOAA_HurrHunter) August 26, 2020
Segundo o meteorologista, Philip Klotzbach, especialista em previsão de furacões sazonais no Atlântico, nesta quinta-feira “O Laura continua a ter ventos máximos de 150 mph (240 km/h). Apenas 4 furacões registrados (desde 1851) tiveram ventos máximos iguais ou maiores que 150 mph neste extremo norte no Golfo do México: Last Island (1856), Freeport (1932), Camille (1969) e Michael (2018).
#Laura continues to have max winds of 150 mph. Only 4 hurricanes on record (since 1851) have had max winds >=150 mph this far north in the Gulf of Mexico: Last Island (1856), Freeport (1932), Camille (1969) and Michael (2018). #HurricaneLaura #hurricane pic.twitter.com/2Nb9Bv3xWi
— Philip Klotzbach (@philklotzbach) August 27, 2020
Outro vídeo da equipe da NOAA, divulgado nesta quinta-feira, mas ainda sobre o voo da véspera, mostra o WP-3D Orion enfrentando fortes turbulências em outro trecho do voo pelo olho do furacão. Na publicação, a legenda “Turbulência forte quando saindo do olho do furacão de categoria 4 #Laura no @NOAA WP-3D Orion #NOAA42 Kermit”. Acompanhe as imagens:
OVER THE GULF OF MEXICO – Aug. 26, 2020. Heavy turbulence leaving the eye of Category 4 Hurricane #Laura on @NOAA WP-3D Orion #NOAA42 Kermit. Credit: Lt. Cmdr. Doremus, NOAA Corps. Our thoughts are with all in this storm's path. #FlyNOAA pic.twitter.com/m7Bc3Gttnn
— NOAA Aircraft Operations Center (@NOAA_HurrHunter) August 27, 2020
Imagens desta quinta-feira do FlightRadar24 mostram o Laura já sobre terra nos Estados Unidos, e um avião da American Airlines fazendo um grande desvio de rota para contornar a borda do enorme furacão:
American Airlines flight #AA2054 Phoenix – Miami, is taking a detour around #Laura https://t.co/58AC4Lmi15 pic.twitter.com/7hdKQTn3nR
— Flightradar24 (@flightradar24) August 27, 2020
Se você quiser saber um pouco mais sobre o interessante e extremamente importante trabalho da equipe aérea da NOAA, confira todos os detalhes clicando aqui.
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