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A Turkish Airlines fez uma mudança no seu planejamento de retorno de voos para o Brasil, que será com o Boeing 787 Dreamliner.
Anteriormente, como falamos aqui, a empresa planejava voltar a voar ao Brasil e empregando o Airbus A350, o que já era uma mudança per se, haja visto que antes da pandemia do coronavírus a rota Istambul – São Paulo era feita com o Boeing 777-300ER, e bem no começo foi feita com o Airbus A340-300 com parada em Dacar para reabastecimento.
Agora, segundo a nova programação, os voos irão voltar no dia 2 de outubro segundo dados da ANAC e do site da companhia, com voos às quartas, sextas e domingos. O voo sai da Turquia às 1h15, pousando em São Paulo às 20h20. A decolagem da capital paulista ocorre às 22h30, chegando às 17h20 do dia seguinte em Istambul.
O Boeing 787-9 Dreamliner da Turkish Airlines leva 270 passageiros na econômica e 30 na executiva, um pouco menos que o Airbus A350XWB que estava previsto antes, veja a cronologia de equipamentos da companhia no Brasil:
Airbus A340-300: 270 assentos (2009-2010)
– Business: 34 lugares
– Econômica: 236 assentos
Boeing 777-300ER: 349 assentos (2010-2020)
– Business: 49 lugares
– Econômica: 300 lugares
Airbus A350-900XWB: 329 assentos
– Business: 32 lugares
– Econômica: 297 assentos
Boeing 787-9 Dreamliner: 300 assentos (2020 em diante)
– Business: 30 lugares
– Econômica: 270 lugares
Sem Argentina
O voo de Istambul foi estendido até Buenos Aires na Argentina, desde 2012, inclusive tendo passagens comercializadas entre o Brasil e o país vizinho.
Mas agora nesta volta programada para outubro, não existem passagens sendo comercializadas para Argentina no site da companhia, e nem pedido de voo entre São Paulo e Buenos Aires na ANAC.
Este movimento pode indicar uma saída da Argentina sem data prevista de retorno. O principal motivo claramente é a proibição de voos de passageiros no país hermano, que só deve liberar as fronteiras internacionais em novembro ou quando a vacina sair.
Soma-se a isso a demanda ainda fraca para a América Latina como um todo, além da crise econômica que a Argentina passa e que foi agravada pela Covid-19.
Não está claro se a troca do Airbus A350 pelo Boeing 787 também se deu pela suspensão da extensão da rota até Buenos Aires.
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