A fabricante americana Boeing pode ser forçada a reduzir a produção do moderno 787 Dreamliner, afirma o CEO de uma grande empresa de leasing.
A afirmação foi feita por John Plueger, CEO da Air Lease Corporation, uma das maiores empresas de leasing no mundo. Segundo ele, “é difícil ver que a taxa de 12 aviões por mês será sustentável”.
Em entrevista à Reuters durante um evento do Bank of America, John afirmou que o motivo da redução seria a falta de pedidos dos mercados asiáticos, principalmente da China. A Boeing já anunciou ano passado que iria reduzir a taxa de produção do 787 Dreamliner de 14 para 12 a partir do final de 2020.
Atualmente a Air Lease conta com portfólio de 307 aviões que são alugados para diversas empresas aéreas, incluindo a brasileira Azul Linhas Aéreas.
A empresa de leasing atualmente é dona de diversos jatos 787 Dreamliners, de todas as variantes: -8, -9 e -10. Segundo o CEO, a taxa ideal para a Boeing num futuro próximo é de no máximo 10 aviões por mês saindo das linhas de produção, tanto em Charleston como em Everett.