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Aérea com nome de planta e que voa com aviões da Embraer pode estar com os dias contados

Com o futuro incerto da companhia aérea tunisina Jasmin Airways, empresários e investidores estão ansiosos para participar da assembleia geral extraordinária que será realizada na próxima segunda-feira, 30 de outubro de 2023. Na pauta, estará em discussão a possibilidade de cessação das atividades da empresa e a nomeação de um liquidatário para lidar com os possíveis desdobramentos.

Segundo informações da imprensa local, a companhia foi fundada e presidida por Ali Ben Amara, contou com dois jatos Embraer E170 na frota, e operou como uma companhia aérea charter a partir do aeroporto de Enfidha. Com origens em um grupo de empresários tunisianos, a empresa teve como principal objetivo oferecer voos regulares para destinos europeus, como França, Hungria, Alemanha e Suíça.

Para isso, obteve autorização especial da Direção-Geral da Aviação Civil em novembro de 2013. No entanto, apesar das expectativas positivas, a Jasmin Airways só recebeu seu Certificado de Operador Aéreo (AOC) em dezembro de 2019.

Esse documento oficial é imprescindível para que a empresa possa realizar operações de transporte comercial, o que acabou atrasando o início oficial de suas atividades. Além disso, a companhia adquiriu duas aeronaves Embraer E170, cada uma com capacidade para 76 assentos.

A necessidade de cessar as atividades e a escolha do liquidatário devem ser discutidas e deliberadas entre os presentes, em uma decisão que pode impactar diretamente os planos de investidores, empresários e até mesmo viajantes que contavam com os serviços da companhia aérea.

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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