Os problemas nos motores Pratt & Whitney continuam a gerar problemas para as companhias aéreas, que têm que reter aviões mais antigos e menos eficientes.
A mais nova afetada pelo problema de motores é a Hawaiian Airlines, companhia aérea de bandeira do estado americano do Havaí e que precisa ter uma alta confiabilidade nos seus motores, já que maioria dos seus voos sobrevoam grande parte do oceano sem aeroportos próximos.
Os jatos Airbus A321neo da empresa substituíram em parte os A330-200, de geração anterior, em rotas para cidades de menor demanda da costa oeste americana. Mesmo sendo um jato muito menor, o A321neo permitiu à Hawaiian abrir novas rotas, já que faz voos para o continente com um consumo muito menor, reduzido o custo da operação e, logo, da passagem aérea.
Agora, a empresa estima que em breve terá problemas com os motores Pratt & Whitney PW1100G que equipam seus A321neo e já está se prevenindo. O CEO Peter Ingram disse na divulgação de resultados do 3º trimestres da companhia que “espera ter entre 2 e 4 jatos fora de serviço por causa dos motores em algum ponto nos próximos meses”.
Com isso, a Hawaiian decidiu prolongar o aluguel (leasing) de 4 de seus jatos A330ceo, que venceriam em 2024 e agora serão estendidos para 2026. Com isso, a empresa conseguirá manter a malha programada sem impacto para os clientes.
A PW e a companhia já tinham entrado em um acordo de compensação financeira pelos problemas, mas não está descartado que novo acordo seja feito em breve para ajudar a cobrir os custos de 2 anos a mais de leasing dos A330-200.
