Uma das decisões do novo governo da Argentina é privatizar a maioria das estatais e inclui a Aerolíneas Argentinas, com a abertura total do mercado. Os detalhes estão na parte 9 do chamado “Decreto da Serra Elétrica”, que enxuga o tamanho do estado argentino, visando trazer economia e tentar controlar a inflação que é a pior do mundo hoje.
A única condição para que a Aerolíneas Argentinas seja privatizada é que os empregados tenham participação acionária mínima para que tenham direito a voto no conselho de administração. Uma data ou método exato de privatização não foi detalhado no decreto, segundo informa o periódico Clarín.
Outro ponto que chama a atenção é a política de céus abertos totais, no qual empresas aéreas estrangeiras podem fazer voos internacionais ou domésticos na Argentina sem a necessidade de estabelecimento de acordo bilaterais entre o governo de seu país e o governo argentino.
Na prática, empresas como a Azul, GOL ou LATAM podem fazer voos de Buenos Aires para Córdoba, por exemplo. Não está claro como será a legislação trabalhista neste caso, mas é de se esperar que a regra de que tripulantes argentinos devem estar tripulando deve ser mantida, como acontece com a chilena JetSMART, que tem filial no país.
