A concessionária Aeroportos Brasil Viracopos (ABV), administradora do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), informa que promoveu na última quarta-feira, 17 de abril, um evento em parceria com o Ciesp-Campinas e com o MAPA (Ministério da Agricultura e Pecuária), destinado ao segmento da indústria automotiva, metal mecânico e Diversos, para debater o “Programa de Conformidade para Embalagens e Suportes de Madeira”.
Participaram como convidados Guilherme Campos (Superintendente do MAPA em São Paulo), Rita de Cássia Lourenço (Chefe da Vigiagro em Viracopos) e Rafael Ribas Otoni (Chefe Serviço de Facilitação do Comércio da Vigiagro), que realizou uma apresentação sobre o tema.
O evento foi aberto pela diretora Comercial de Viracopos, Maria Fan, que destacou a importância de se discutir sobre o programa de conformidade das madeiras usadas nas embalagens e suportes de cargas destinadas aos diversos setores. Cerca de 30% das importações aéreas contém embalagens e suportes de madeira e estão sujeitas a fiscalização pelo MAPA nos portos, aeroportos e postos de fronteira brasileiros para controle de entrada de pragas.
“O objetivo deste evento foi apresentar, em primeira mão, um programa de conformidade que beneficiará as empresas que apresentarem os requisitos pre-definidos no programa quanto ao tratamento da madeira utilizada em seus embarques, reduzindo de forma significativa a necessidade de inspeção física das cargas após a chegada dos voos, e reforçar a importância da participação de todos os integrantes da cadeia logística no tema”, disse a Diretora Comercial de Viracopos.
O diretor de Comércio Exterior do Ciesp-Campinas, Anselmo Riso, fez as considerações iniciais antes das apresentações. Também participaram do evento a Gerente Comercial de Cargas de Viracopos, Marina Giffú, e o Assessor de Relações Institucionais de Viracopos, Pedro Parigot.
“O Brasil tem se tornado essa potência no agronegócio, saindo de celeiro do mundo para ser supermercado do mundo, graças a todo o esforço em pesquisa, inovação e empreendedorismo por parte daqueles que trabalham dentro da cadeia do agronegócio. Uma das responsáveis por este sucesso do Brasil é a sua política de sanidade animal e vegetal, que é absolutamente necessária. O responsável pela aplicação dessa política é o MAPA”, destacou Guilherme Campos.
“E no caso da madeira, o impacto, uma vez entrando as pragas [dentro das madeiras das embalagens] que são prejudiciais para o país, é nefasto e demora décadas para ser revertido. Por isso, essa preocupação para que as embalagens de madeiras sejam todas elas certificadas e reconhecidas, tornando o trâmite muito mais fácil”, completou Campos.
Já Rafael Otoni, que palestrou no evento, destacou a importância do comprometimento por parte dos agentes e da indústria importadora na utilização de embalagens e suportes de madeira tratadas, certificadas e livres de pragas, em conformidade com requisitos internacionais.
Segundo ele, o conceito do Programa de Conformidade para Embalagens e Suportes de Madeira está inserido no contexto do programa brasileiro OEA (Operador Econômico Autorizado).
“O MAPA já é parte do OEA integrado desde 2018. Agora, estamos tentando trazer uma nova abordagem dentro do programa OEA, aproveitando os novos critérios e requisitos do Programa, incluindo o controle das embalagens e suportes de madeira e a possibilidade de adotar procedimentos diferenciados para empresas que atendam os novos requisitos e tenham comportamentos diferenciados nestes processos de conformidade”, destacou.
“O que se busca com o programa de conformidade é oferecer benefícios às empresas que utilizem embalagens e suportes de madeira conformes e nos forneçam informações precisas, corretas a respeito das embalagens e suporte de madeira”, completou Otoni.
Informações da Aeroportos Brasil Viracopos