A Administração Federal de Aviação (FAA) dos EUA está conduzindo um esforço ativo para contratar pessoas com deficiências significativas, incluindo deficiências intelectuais e psiquiátricas, como parte da sua iniciativa de diversidade e inclusão. Conforme divulgado no site da agência, meta é também recrutar trabalhadores com problemas de audição, visão, nanismo, paralisia total ou parcial, e epilepsia.
A iniciativa está enraizada no plano de “Diversidade e Inclusão” da FAA, que defende a diversidade como componente vital para realizar a missão da FAA de garantir viagens seguras e eficientes em todo o país e no exterior.
A FAA, supervisionada pelo Departamento de Transporte liderado pelo secretário Pete Buttigieg, emprega cerca de 45.000 pessoas e tem responsabilidade regulatória sobre a aviação civil.
A decisão provocou críticas e debates nas redes sociais com comentaristas insinuando que a priorização das iniciativas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) está comprometendo a segurança dos voos, uma afirmação fortemente refutada por grupos de direitos civis.
A FAA, no entanto, mantém que reconhecer e recrutar pessoas com deficiências “graves” – atualmente o segmento mais sub-representado da força de trabalho federal – é crucial para alcançar a diversidade. A agência enfatiza seu compromisso de apoiar e acomodar funcionários de diversas origens e comunidades.
Em resposta aos pedidos de comentários sobre a iniciativa, a FAA afirmou que é cautelosa ao examinar candidatos qualificados “do maior número possível de fontes” para diversas funções, variando desde tarefas administrativas até funções essenciais de supervisão e segurança.
A agência salientou que todos os candidatos devem cumprir rigorosas qualificações, que variam de acordo com o cargo. Os trabalhadores com deficiência na FAA também receberiam “adaptações razoáveis” no local de trabalho, conforme declarou a agência.
