Após avaliar o novo tipo de tanque de combustível instalado no modelo Airbus A321 XLR, ainda em etapa de certificação, a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) aprovou condições especiais dadas as preocupações sobre potenciais riscos de incêndio no avião.
A análise partiu de uma preocupação da Boeing, concorrente da Airbus, de que o tanque “apresentaria muitos riscos potenciais”. No entanto, a FAA disse em documento, visto pela Reuters, que exigirá que a metade inferior da fuselagem do A321XLR, que abrange a área longitudinal do tanque, seja resistente à penetração de fogo para proteger os passageiros.
Segundo a FAA, as condições especiais são necessárias porque o novo bimotor da Airbus inclui um tanque de combustível adicional moldado na fuselagem em vez de nas asas. O tanque está localizado em uma área da parte inferior da fuselagem que substitui parcialmente o compartimento de carga traseiro das aeronaves anteriores.
A FAA indicou que as normas existentes para proteção contra incêndio após um acidente não previam esse tipo de projeto e que as condições especiais eram “necessárias para estabelecer um nível de segurança equivalente ao estabelecido pelas normas de aeronavegabilidade vigentes”.
A entrada em serviço da aeronave está atualmente planejada para 2024 e a Airbus aposta muitas fichas nela por seu alcance incomparável para um jato de um corredor.
