Após uma onda de várias vendas de grande volumes, a Airbus alertou os clientes chineses que eles podem ficar para trás.
A principal feira do ano, o Salão de Le Bourget em Paris, revelou várias encomendas imensas vindas da Índia, que ocuparão por muito tempo as fábricas da Airbus, principalmente na Alemanha e França.
Esta alta demanda por renovação de frota. somada aos ainda existentes problemas na cadeia de produção. vão colocar a agenda de entrega para muitos anos adiante, e a Airbus afirma que agora é a hora das companhias chinesas garantirem que tenham uma frota sempre nova.
“A dispobinilidade de slot (tempo de entrega) está aumentando de maneira rápida, estamos tentando acelerar as discussões com nossos clientes chineses”, disse o responsável da Airbus na China, George Xu, durante uma entrevista à Bloomberg na planta chinesa da fabricante europeia.
Mesmo tendo uma fábrica separada em Tianjin, ela não consegue atender toda a demanda do país, que ainda é suprida pelas fábricas de Hamburgo e Toulouse, as quais também atendem o mercado das Américas junto com a fábrica americana de Mobile, no Alabama.
O executivo ainda afirma que a Ásia será a região que receberá metade dos novos aviões entregues nas próximas duas décadas e que é essencial manter competitividade com aviões novos.
Os problemas nos motores Pratt & Whitney também atrasaram a entrega de jatos da família A320neo, principal produto da Airbus e líder de mercado na China. Várias empresas aéreas têm reclamado dos atrasos das fabricantes e tendo que replanejar sua malha, já que não chegam novos aviões.
